segunda-feira, 29 de abril de 2013

ATIVIDADE SOBRE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


ATIVIDADE SOBRE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

1º) Um dos fatores da I Grande Guerra foi a rivalidade industrial entre a Alemanha e a Inglaterra, porque:

a) a Alemanha vinha dominando grande parte dos mercados de consumo até então pertencentes à Inglaterra

b) os alemães haviam obtido o controle comercial sobre o Império Otomano

c) os alemães receavam o poderio econômico inglês, acreditando na eliminação da rivalidade por meio de uma guerra

d) os ingleses temiam a penetração alemã em suas colônias, como se estava verificando na Austrália

e) Nenhuma das alternativas acima


2º)  Em 1914, a crise balcânica atingiu um momento de grande tensão, quando a Áustria e a Sérvia entraram  em atrito devido ao (à):

 a)  Tentativa da Áustria de anexar a Sérvia

 b)  Tentativa da Rússia de anexar a Sérvia

 c)   Patrocínio da independência da Albânia pela Áustria, privando a Sérvia de uma saída para o mar
     
d) Anexação da Bósnia e Herzegovina pela Áustria;

 e) Nenhuma das alternativas acima

3º) O fim da I Guerra Mundial trouxe, entre outras conseqüências:

          
  a)   a ampliação do território alemão, em detrimento com a Polônia
       
  b)   a dominação da Alemanha pelas forças de ocupação aliadas
       
  c)  a simplificação do mapa político da Eurásia pelo desaparecimento de numerosos pequenos Estados
       
   d) a unificação política do Oriente Médio, sob a liderança do Egito

    e)    o aparecimento de numerosos novos Estados, em virtude da desintegração dos Impérios Otomano, Austro- Húngaro e Russo

4º) Qual dos fatores abaixo NÃO está ligado à I Guerra Mundial enquanto causa?

 a)    A Crise Balcânica

b)    A disputa colonial
       
c)  A crescente procura de mercados e matérias-primas
     
d)   Interesses da França em dominar o Império Austro Húngaro
     
 e)   Conflitos nacionalistas

5º) Analise as alternativas a seguir e em seguida assinale a seqüência dos itens corretos.

I- A Alemanha juntamente com a InglaterraM França e Rússia formavam um bloco antagônico a Tríplice Aliança

II- Inglaterra, França e Rússia, formavam a Tríplice Entente, bloco contrario as ideologias alemãs

III- As rivalidades entre a Alemanha e a Inglaterra girou entorno do crescente processo industrial alemão e a disputa destes por mercados consumidores, razão esta que levou a Inglaterra considera-la seu principal adversário

IV-Ambas, Rússia e França, uniram-se a Inglaterra no intuito de retirar os povos de origem eslava sob o domínio do Império Austro-Húngaro

a (     ) somente a I está correta

b (     ) somente a II e a III

c (     ) somente a I e a IV

d (     ) somente a II

e (     )somente a IV
        
6º) (PUC- PR) Uma das causas da Primeira Guerra foi o rompimento do equilíbrio europeu, representado.

a (     ) Pela França, em crescente expansão após dominar enormes áreas da África do Norte

b (     ) Pela Rússia, cujo crescimento industrial a equiparava a Alemanha

c (     ) Pela a Alemanha, unificada em 1870/71, em um rápido crescimento industrial e capaz de desafiar o poderio inglês

d (     )  Pela Inglaterra, que monopolizou a produção industrial européia

e (     ) Pelos estados balcânicos, que ameaçava dominar o Egito e Mesopotâmia   

7º) As raízes da Primeira Guerra Mundial encontram-se, em grande parte na historia do século XIX. Podem-se citar como alguns dos fatores que deram origem ao conflito desencadeado em 1914

a (     ) A concentração da industrialização na Inglaterra e o escasso crescimento econômico das nações do continente europeu

b (     ) A emergência de ideologias socialistas e as revoluções européias que desajustaram as relações entre os países capitalistas

c (     ) a derrota militar da França pela Prússia, no processo de unificação alemã, e a incorporação da Alsácia e da Lorena  pela a Alemanha

d (     )  O confronto secular entre a França e a Inglaterra e a crise da economia inglesa provocada pelo bloqueio continental

e (     ) A política do “equilíbrio europeu”,  praticada pelo congresso de Viena e o fortalecimento militar da Rússia na península balcânica 

8º) O assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria serviu como causa imediata da Primeira Guerra Mundial. Pode ser indicado como uma de suas causas:

a (     ) Os choques entre França e Inglaterra disputando o nordeste da África

b (     ) A disputa entre Alemanha e Áustria – Hungria, como decorrência da reação austríaca à vitória alemã na guerra das sete semanas

c (     ) Os  desentendimentos entre a França e Itália devido à Questão Romana

d (     ) Os choques entre Alemanha e Rússia como decorrência de movimentos nacionalistas por ela liderados

e (     ) As crises balcânicas entre Áustria – Hungria e Iugoslávia, que disputava o domínio da região


9º) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) teve como fator principal a competição econômica entre potencias industriais européias, o qual se apresentou sobre a forma de rivalidades político-diplomáticas. Nesse sentido opunha-se:

a (  ) Alemanha e Áustria

b (  ) Inglaterra e Alemanha

c (  ) Rússia e França

d (  ) Alemanha e Rússia

e (  ) Romênia e Alemanha

10º) Com o final da Primeira guerra Mundial. o tratado de Versalhes ocupou-se, principalmente:

a (  )Da criação de uma organização internacional destinada a garantira a paz: a Sociedade das Nações

b (  ) Dos problemas ligados ao reconhecimento do novo Estado surgido da Revolução Soviética

c (  ) Da regulamentação da paz com Alemanha, incluindo a cessão de territórios, indenizações e desarmamentos

d (  ) Do desmembramento do Império Austro-Hungaro, formando-se novos Estados: Áustria, Tchecoslováquia, Iugoslávia e Hungria

e (  ) Da reorganização das fronteiras das nações balcânicas, devido a desagregação dos Impérios Turco e Austro-Hungaro

A Grande Guerra : o fim de uma era.





A Guerra Mundial - o fim de uma Era' mostra por que este conflito teve mais impacto na civilização do que qualquer outra Guerra até então. Este documentário mostra a história de batalhas como a de Verdun, na França, e apresenta comentários de especialistas que explicam os efeitos das novas tecnologias no front. A produção analisa, ainda, as enormes mudanças que o fim da Guerra trouxe, incluindo o inevitável renascimento da Alemanha como potência militar. Mediante depoimentos de sobreviventes e imagens de arquivo o documentário torna possível visitar os lugares onde a história aconteceu e entender a importância do conflito para o nascimento do século XX e de tudo o que ele trouxe consigo.

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-18)




A Europa antes da guerra – disputa entre Inglaterra e Alemanha

Graças à sua indústria, a Inglaterra dominava a maioria dos mercados consumidores mundiais. Mas, a indústria alemã, logo após a unificação (1870), desenvolveu-se e o país passou a procurar mercados consumidores e fontes de matérias-primas.

A Alemanha projetou a construção de uma estrada de ferro ligando a cidade de Berlim a Bagdá para ter acesso ao petróleo do Golfo Pérsico e aos mercados orientais. A Inglaterra foi contra porque criaria dificuldades para o comércio com suas colônias.

Para deter o avanço da Alemanha, os ingleses procuraram alianças.

O sistema de alianças



Em 1904, a França aliou-se à Inglaterra por ter perdido a Alsácia-Lorena (parte importante do seu território, rica em ferro e carvão) para a Prússia (Guerra Franco-Prussiana, 1870-71) que, depois passou a ser Alemanha. O ódio francês voltou-se contra a Alemanha que ainda detinha essa parte do seu território. França e Alemanha também disputavam o domínio do Marrocos, no norte da África.

A crise dos Bálcãs

Em 1908, dois estados eslavos, a Bósnia e a Herzegovina, foram anexados ao Império Austro-húngaro, contrariando o ideal nacionalista (pan-eslavismo) da união e autodeterminação dos povos eslavos.

 A paz armada

Os governos capitalistas clamavam pela paz, mas estimulavam a fabricação de armamentos e recrutavam civis para o exército. O militarismo cresceu e era cada vez mais difícil manter o equilíbrio entre as nações imperialistas. Os focos de tensão e a disputa pela supremacia levaram os países europeus à corrida armamentista.

A formação da Tríplice Entente e da Trípice Aliança

Para defender seus interesses, as nações européias buscaram alianças. Surgiram dois blocos: a Tríplice Entente (França, Inglaterra e Rússia) e a Tríplice Aliança (Alemanha, Itália e Áustria-Hungria).



O pivô da guerra



No dia 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-húngaro, em visita a Sarajevo, capital da Bósnia, foi assassinado por um estudante sérvio membro de uma organização terrorista chamada “Mão Negra”. Imediatamente a Áustria-Hungria acusou a Sérvia pelo assassinato do herdeiro e ameaçou invadi-la. Foi o estopim para a deflagração da Primeira Guerra Mundial.



O inicio da guerra

Um mês após o assassinato do herdeiro do Império austro-húngaro em Sarajevo (28/7) a Áustria declarou guerra à Servia.

Contou com o apoio da Rússia, que mobilizou seus exércitos contra a Áustria e a Alemanha.

A crise dos Bálcãs acabou envolvendo também outras nações européias, numa autentica reação em cadeia:

Alemanha – declara guerra à Rússia e à França;

Inglaterra – declara guerra à Alemanha, no momento em que o exército alemão invadiu a Bélgica para, em seguida, atacar a França;

Itália – entrou na guerra ao lado da entente porque a Inglaterra lhe prometeu os territórios irredentos, que não conseguira conquistar da Áustria no processo de unificação;

 Japão – aderiu aos Aliados porque estava interessado nas possessões alemãs no Oriente.




Nessa primeira fase da guerra, a Inglaterra decretou um bloqueio naval contra a Alemanha e seus aliados. Enquanto isso, a França conseguia deter o avanço alemão sobre Paris.



Com o avanço da guerra, a indústria armamentista cresceu. Surgiram armas como a metralhadora, o lança-chamas e os projeteis explosivos. Além disso, novos recursos foram utilizados, como a avião e o submarino.



Momentos decisivos da guerra

A partir de 1917 ocorreram alterações significativas :

Saída da Rússia do conflito mundial devido a uma revolução socialista no país;

Entrada dos EUA no conflito, ao lado da Entente, porque temiam a perda de seus investimentos na Europa. O pretexto foi o afundamento de navios norte-americanos por alemães.



O Brasil declara guerra à Alemanha após o ataque de submarinos alemães a navios brasileiros.

 Entretanto, a participação brasileira na guerra foi muito pequena, limitando-se ao envio de uma missão médica e ao policiamento do Atlântico pela Marinha.

Com a saída da Rússia, alemães e austríacos lançam toda a sua ofensiva contra a França. Com ajuda militar de ingleses e norte-americanos, a França faz com que as tropas alemãs recuem. França e Bélgica são desocupadas. Era o inicio do fim.



Na Alemanha, a crise econômica e o avanço das idéias socialistas provocam inúmeras manifestações contra o governo. Em 1918, Guilherme II, bastante enfraquecido, abdicou e a republica foi proclamada (9/11/1918). O novo governo assina o Armistício de Compiègne (11/11/1918).



Os alemães foram obrigados a:

Desocupar o território ocidental europeu;

Entregar o material de guerra pesado;

Libertar prisioneiros;

Pagar indenizações de guerra.

A volta da paz

Na Conferência de Paris (janeiro de 1919), alguns chefes de Estado reuniram-se para impor pesadas penas aos derrotados. A conferencia foi liderada por Lloyd George, representante inglês, Clemenceau, francês, e Woodrow Wilson, presidente dos EUA.

Vários tratados foram assinados. O mais importante foi o Tratado de Versalhes, que, entre outras coisas, obrigava a Alemanha a restituir a região da Alsácia-Lorena à França.



Reação do povo alemão

O povo alemão considerou injustas, vingativas e humilhantes as condições impostas pelo Tratado de Versalhes. O país perdia 2/10 da população ativa, 1/6 das terras cultiváveis, 2/5 do carvão, 2/3 do ferro e 7/10 do zinco, gerando sérios problemas econômicos.

A Conferência de Paris e os 14 Pontos do Presidente Woodrow Wilson (EUA)

O presidente Wilson apresentou à opinião pública internacional os 14 Pontos, propondo uma paz na qual não houvesse vencidos nem vencedores. Também idealizou a Sociedade das Nações ou Liga das Nações, com sede em Genebra, na Suíça, com a finalidade de manter a paz mundial. Mais tarde, os EUA saíram da Liga das Nações, pois o Senado norte-americano não quis ratificar o Tratado de Versalhes.
 
Efeitos da Primeira Grande Guerra



Foram muitos e significativos:

A Europa perdeu 10 milhões de homens e ficou com 40 milhões de inválidos;

Os campos destruídos afetaram a produção agrícola, os portos e as estradas foram arrasados, o que prejudicou o comércio, e as cidades foram arruinadas;

 A ascensão dos EUA como grande potência do mundo ocidental, devido aos enormes lucros obtidos com a guerra;

O declínio econômico do Império Britânico;

O aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho durante o período da guerra ocasionou movimento o em prol do voto feminino logo após o térmico do conflito;

O desemprego acentuou-se nos países europeus;

O avanço das idéias socialistas, consagradas pela Revolução Russa de 1917;

O avanço e fortalecimento dos nacionalismos, que se tornaram radicais na Itália, na Alemanha, na Espanha e em Portugal. No Brasil, teremos Getúlio Vargas como representante desse nacionalismo.






Absolutismo e revoluções inglesas - Atividade


Atividade complementar - Absolutismo e revoluções inglesas


1º) Com relação aos aspectos gerais da Revolução Inglesa é correto afirmar que:

a) (   ) foi uma revolução realizada pelos monarcas absolutistas e pela alta nobreza.

b) (   ) foi a primeira revolução feita pela burguesia na história da Europa.

c) (   ) o monarca e os nobres pretendiam acabar com a política econômica mercantilista, que restringia a atividade comercial.

d) (   ) a burguesia desejava maior liberdade para ampliar seus negócios.

e) (   ) uma parte da nobreza também participou da revolução, pois estava interessada em implantar mudanças na forma de produção do campo.

f)  (   ) o movimento revolucionário contou com a participação popular, isto é, artesãos e camponeses, que muito se beneficiaram com a vitória da revolução.

2º) Com relação à Revolução Puritana, marque certo ou errado:

a) O Parlamento assumiu a condução da política religiosa e tributária em troca do apoio dado a Carlos I.

(   ) certo                 (   ) errado

b) Carlos I aceitou pacificamente todas as condições impostas pelo Parlamento.

(   ) certo                 (   ) errado

c) Em 1642, teve início a Guerra Civil: de um lado, o exército de Carlos I, de outro, o exército parlamentar, liderado por Cromwell.

(   ) certo                 (   ) errado

d) A oposição conseguiu vencer Carlos I e depois manteve-se unida nas propostas da nova forma de governo para a Inglaterra.

(   ) certo                 (   ) errado

e) Uma das medidas tomadas por Cromwell durante a República Puritana foi a promulgação dos Atos de Navegação.

(   ) certo                 (   ) errado

3º) Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

a) (    ) O sucessor de Cromwell, seu filho Richard, foi deposto, sendo então, restaurada a monarquia.

b) (     ) Carlos II e, posteriormente, Jaime II tinham posições absolutistas e contrárias à autonomia política do Parlamento.

c) (     ) Os parlamentares burgueses apoiaram totalmente esses monarcas.

d) (     ) Em 1688 ocorreu a Revolução Gloriosa, que conduziu ao poder a filha de Jaime II, Maria, e seu marido, Guilherme de Orange.

e) (     ) Maria e Guilherme de Orange aceitaram a Declaração de Direitos, que subordinava o Parlamento ao comando dos monarcas.

f)  (     ) Autonomia política do Parlamento, progresso econômico, fim do absolutismo e iniciado liberalismo econômico são algumas das consequências da Revolução Gloriosa.

4º) Associe cada termo à sua correta definição.

1. Magna Carta
2. Cercamentos
3. Ato de supremacia
4. Parlamento

(      ) Na Inglaterra, esta instituição foi criada no século XII, com a tarefa de aprovar leis, taxas, impostos e outras medidas propostas.

(      ) Processo de expulsão dos camponeses das terras comunais, que se transformaram em propriedades capitalistas destinadas à criação de ovelhas, que abasteciam com lã as manufaturas inglesas.

(      ) Documento que, entre outras atribuições, limitava o poder dos reis na Inglaterra ao sujeitar a vontade dos soberanos à autoridade das leis.

(       ) Lei que formalizou a criação da Igreja Anglicana, declarou Henrique VIII chefe supremo da nova instituição e garantiu o confisco dos bens da Igreja Católica na Inglaterra.

5º ) Sobre os resultados da Revolução Gloriosa, assinale a afirmativa correta.

a) A burguesia derrotou a nobreza decadente e assumiu o poder.

b) instaurou-se um governo exercido de fato pelo Parlamento, que representava os interesses da burguesia e da nobreza.

c) Com a queda da dinastia Stuart, estabeleceu-se um regime absolutista, comandado pela rainha  Elizabeth I.

d) O funcionamento das atividades econômicas entrou em declínio, pois o novo governo elevou os impostos e retirou os incentivos a atividade comercial.

6º) A Revolução Inglesa, de 1689, foi:

a) (   ) de caráter estritamente religioso;

b) (   ) puritana e favorável a um regime republicano;

c) (   ) conservadora e pretendia um retrocesso político.

d) (   ) a favor dos monopólios e outros privilégios mercantis;

e) (   ) liberal, burguesa e parlamentar.

7º) "Três razões fazem ver que este governo é o melhor. A primeira é que é o mais natural e se perpetua por si próprio... A segunda razão é que esse governo é o que interessa mais a conservação do Estado... A terceira razão tira-se da dignidade das casas reais..."

ANDERSON, Perry. Linhagens do estado absolutista. São Paulo, Brasiliense, 1985. p. 18.
Segundo Perry Anderson, um dos maiores estudiosos do absolutismo Ocidental, este era apenas um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado, destinado a sujeitar as massas camponesas à sua posição social tradicional...Visando a dominação ideológica, foram criadas inúmeras teorias, cujo objetivo era justificar o poder centralizado dos reis, na formação dos Estados Modernos.

Correlacionando os principais teóricos do Absolutismo às suas idéias,

1) Thomas Hobbes e H. Grotius

2) Nicolau Maquiavel

3) Jean Bodin e Jacques Bossuet

(      ) "o Príncipe não deve se importar com se expor à infâmia dos vícios, sem os quais seria difícil salvar o poder.

(      ) "o trono real não é o trono de um homem, mas do próprio Deus...".

(      ) um governo deve ser forte, para que a paz e a ordem sejam mantidas, evitando assim que o homem se torne "Lobo do Próprio Homem".

A opção correta é:..".

a) 1, 2, 3.
b) 3, 2, 1.
c) 2, 3, 1.
d) 1, 3, 2.
e) 3, 1, 2.

8º) O Ato de Supremacia, promulgado por Henrique VIII, na Inglaterra, contribuiu para:

a) divulgar intensamente a doutrina calvinista no país, sobretudo na região da Escócia.

b) iniciar a expansão externa, formando, assim, as bases do império colonial inglês.

c) promover a reforma anglicana, ao mesmo tempo que contribuiu para a centralização do governo.

d) implantar o catolicismo no reino, o que foi acompanhado de repressão aos reformistas.

e) restaurar os antigos direitos feudais, que foram limitados pela Magna Carta de 1215.

9º)  Assim como Luis XIV ficou conhecido com o mais importante dos reis entre os reis absolutistas da França, o reinado de Elisabeth I marcou o auge do absolutismo na Inglaterra. Abaixo vemos uma lista do que ocorreu de mais significativo no período de 1558 a 1603 no governo de Elisabeth.

a) O comércio e a indústria naval sofreram uma drástica queda levando a falências muitos burgueses.

b) A Igreja anglicana foi consolidada.

c) O conflito entre católicos e protestantes foi neutralizado.

d) A Inglaterra estabeleceu-se como potência no comércio marítimo, principalmente depois da vitória sobre a invencível armada espanhola.

e) A cultura foi valorizada, em especial quanto ao teatro e à literatura, com destaque para a obra do dramaturgo William Shakespeare.

Absolutismo e as Revoluções inglesas









O Absolutismo e o Mercantilismo - História - Vestibulando Digital









                          As Revoluções Burguesas - História - Vestibulando Digital







Absolutismo na Inglaterra - Resumo


O Absolutismo Monárquico



O absolutismo pode ser definido como o poder ilimitado dos reis. Esse tipo de governo fez parte de um período de transição entre o feudalismo e o capitalismo industrial. De forma clara Absolutismo significa em geral a grande concentração do poder politico nas mãos dos reis, numa época de expansão das atividades comerciais e de enriquecimento da burguesia. Por isso, o Estado absolutista deve ser entendido como parte das mudanças que marcaram a Europa na transição do feudalismo para o capitalismo.

Teóricos do Absolutismo

O Absolutismo tinha que ser justificado pela razão e pela fé para que as pessoas aceitassem um tipo de estado tão autoritário. A base teórica de apoio ao poder absoluto dos reis foi desenvolvida por importantes escritores, entre os quais:



Thomas Hobbes (1588-1679)

Filósofo inglês, Hobbes defendia a ideia de que a natureza humana era, desde sempre, má e egoísta. Para ele só um estado forte era capaz de limitar a liberdade individual, impedindo a “guerra de todos contra todos”, como afirmou em sua obra, o Leviatã. Desse modo, demostrava ser necessário um Estado centralizado e poderoso, dirigido pelo rei.



Jacques Bossuet (1627-1704)

Bispo e teólogo francês, Bossuet foi um dos mais importantes intelectuais da corte de Luís XIV, o mais absolutista dos reis da França. Em seu livro: Politica tirada da sagrada Escritura, desenvolveu a Doutrina do direito divino dos reis, segundo a qual o poder do soberano expressa a vontade de Deus. Sendo sagrado o poder monárquico, qualquer rebelião contra ele é criminosa. Para Bossuet, a autoridade do rei é de origem divina e, portanto incontestável, absoluta, ilimitada.


O Absolutismo inglês

Na Inglaterra, a dinastia Tudor inaugurou o absolutismo. Com os reis dessa família, a Inglaterra transformou-se numa grande potencial comercial e marítima.




A formação do Absolutismo inglês

Na Inglaterra, durante o século XIII, os nobres obrigaram o rei a assinar um documento chamado: Magna Carta, que limitava os poderes da coroa. No mesmo século instituiu-se o Parlamento formado por membros do clero, da nobreza e da burguesia, que se tornou um poderoso obstáculo ao poder do rei.



O fortalecimento do poder monárquico só ocorreu após a Guerra das Duas Rosas (1455-1485), um intenso conflito entre famílias nobres rivais pela posse da coroa. A guerra devastou o reino, enfraqueceu a nobreza e despertou nos habitantes o anseio por um governo forte, que acabasse coma s agitações e a insegurança, Quando o combate terminou , subiu ao trono Henrique VIII, fundador da dinastia Tudor e do Absolutismo inglês.

Na dinastia Tudor, o comércio e as manufaturas cresceram, aumentando assim o número de burgueses na sociedade inglesa, que era uma sociedade que não cedia espaço para os burgueses crescerem.

Henrique VIII


Os burgueses em geral eram seguidores da religião calvinista (puritanos e presbiterianos) e não tinham acesso aos privilégios dados aos seguidores da religião anglicana (religião criada pelo rei Absolutista Henrique VIII). O problema é que o governo estava sendo pressionado de um lado pelos burgueses, que queriam um governo menos autoritário e que entrevisse menos na economia e de outro lado havia camponeses sem trabalho (pois foram demitidos do trabalho no campo) promovendo agitações e revoltas nas cidades.
O Governo da Rainha Elizabeth I

Elizabeth I


Com Elizabeth I, o absolutismo inglês chegou ao auge. Seguindo os passos do pai (Henrique VIII), ela fez tudo para fortalecer a autoridade real. Controlou a disputa politica e religiosa entre católicos e protestantes, estabeleceu boas relações com o parlamento e conseguiu fazer da Inglaterra Anglicana uma igreja nacional, o que reforçou a unidade do país.
A morte de Elizabeth I encerrou a dinastia Tudor. Sem herdeiros diretos, o trono foi assumido por seu primo, um membro da família Stuart.



A revolução Puritana

Mesmo após o fim da dinastia Tudor (Henrique VIII) a dinastia Stuart procurou ser mais dominadora sobre a política e a economia. O rei criou leis que cobravam pesados impostos e obrigavam o povo presbiteriano que adotassem o modelo de funcionamento da Igreja Anglicana.

A Dinastia Stuart teve inicio apos a morte de Elizabeth I, sucedendo - lhe o seu primo Jaime VI, rei da Escócia passando, apos a tomada de poder, a ter o titulo de Jaime I. O seu governo representou uma fase controversa para a sociedade onde a burguesia, devido ao seu elevado poder econômico, passou a exigir a mesma igualdade que a nobreza. Por sua vez, no governo do seu filho Carlos I, a situação social também não era a mais favorável, dado que o povo, miserável, se revoltava contra o rei. Seguiram- se Carlos II e Jaime II, alguns destes reis eram católicos o que fazia com que , apesar de se viver num regime parlamentar, quisessem regressar aos ideais absolutistas



Em 1642, o rei invadiu o parlamento, dando início assim à uma guerra civil na Inglaterra que separou a nação entre os apoiadores do rei (compostos pela maioria dos nobres, católicos e anglicanos ligados ao rei) e o lado do parlamento, que era contra o rei (composto de pequenos proprietários de terras, mercadores, donos de manufaturas, sendo a maior parte puritano ou presbiterianos).


Oliver Cromwell


Essa guerra civil durou sete anos, sendo que no final, Oliver Cromwell que foi o puritano que comandou a revolução, tornou-se um ditador que não quis respeitar nem ao parlamento, perdendo o apoio até dos seus seguidores quando morreu. Esse período foi conhecido como Revolução Puritana.



A revolução Gloriosa

Guilherme de Orange.


Em 1660, a dinastia Stuart voltou ao poder, mas não durou muito pois o rei queria aumentar o poder da religião católica o que despertou a ira de puritanos e presbiterianos. Novamente, o parlamento, em 1688 depõe o rei e coloca em seu lugar um holandês protestante conhecido como Guilherme de Orange. Esse fato foi a instauração da burguesia no poder e ficou conhecido como Revolução Gloriosa.




Atividade sobre as Cruzadas



Atividade  sobre as Cruzadas 

1. Qual das alternativas abaixo define melhor o que foram as Cruzadas Medievais?

A - Foram organizações comerciais com objetivo de expandir o comércio entre Ocidente e Oriente na Idade Média.

B - Foram expedições militares europeias, organizada pelos cristãos, que tinha como objetivo principal a conquista de todo continente asiático e africano.

C - Foram organizações de caráter cultural e artístico que tinha como objetivo promover a cultura ocidental cristã na região do Oriente Médio.

D - Foram expedições militares ocidentais (europeias) de inspiração cristã enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à Jerusalém, que havia sido tomada pelos muçulmanos no século XI.


2. Qual das alternativas abaixo faz referência ao período inicial das Cruzadas?

A - Em 1095, o papa Urbano II, convocou um grande número de fiéis para lutarem pela libertação da Terra Santa.

B - O rei da França Luis IX organizou uma Cruzada em 1270 para converter o emir da região norte da África.

C - No século XIII, as cruzadas estimularam o comércio, fato que colaborou para a crise do feudalismo na Europa.

D - No século XI, o papa Urbano II conseguiu estabelecer um tratado de paz com os muçulmanos e conseguiu, sem conflitos militares, reconquistar Jerusalém.

3. Qual das alternativas abaixo aponta uma das principais consequências econômicas das Cruzadas?

A - O fortalecimento do modo de produção feudal.

B - O renascimento comercial na Europa.

C - A crise do capitalismo em toda a Europa.

D - O início e processo de industrialização na Europa.


4. Qual a principal consequência das Cruzadas do ponto de visa religioso?

A - A paz religiosa entre todas as religiões da Europa, Ásia e África durante toda Idade Média.

B - A conversão de grande parte da população europeia ao islamismo.

C - O aumento das tensões entre cristãos e muçulmanos na Baixa Idade Média.

D - O surgimento de novas religiões cristãs, entre elas as protestantes.


5. Do ponto de vista cultural, as Cruzadas favoreceram a:

A - Criação de obras de arte que valorizavam a cultura islâmica na Europa.

B - Valorização das artes plásticas cujos artistas passaram a criticar a Igreja Católica através de suas pinturas e esculturas.

C - Criação de escolas de artes na Europa, administradas por professores de origem árabe.

D - Literatura conhecida como contos de cavalaria, que relatava os feitos heroicos e conflitos militares entre cristãos e muçulmanos durante as Cruzadas.