1. CONCEITO DE
HISTÓRIA:
- História é a ciência que estuda a mudança.
- História é vida, é movimento, é transformação.
- a História estuda a vida humana através do tempo: estuda o que os homens fizeram, pensaram ou sentiram enquanto seres sociais.
- Processo de transformação onde todos os homens são agentes das constantes mudanças que ocorrem: processo histórico.
- História é vida, é movimento, é transformação.
- a História estuda a vida humana através do tempo: estuda o que os homens fizeram, pensaram ou sentiram enquanto seres sociais.
- Processo de transformação onde todos os homens são agentes das constantes mudanças que ocorrem: processo histórico.
2. O TERMO HISTÓRIA:
- os gregos foram os primeiros a utilizá-lo: histor,
originalmente, significava aquele que apreende pelo olhar, aquele que sabe, o
testemunho, aquele que testemunhou com seus próprios olhos os acontecimentos.
- “História” (“his” + “oren”) significava apreender pelo
olhar aquilo que se sucede dinamicamente, ou seja, testemunhar os
acontecimentos, a realidade.
- por influência de Heródoto, que deu o título de Histórias
ao resultado de suas pesquisas acerca das Guerras Médicas, o termo assumiu o
sentido particular de busca do conhecimento das coisas humanas, do saber
histórico.
- História passou a significar a busca, a pesquisa e também
os resultados compilados na obra histórica.
3. SENTIDOS DA
PALAVRA HISTÓRIA:
- realidade histórica: conjunto dos fenômenos pelos quais se
manifestou, se manifesta ou se manifestará a vida da humanidade Ò a realidade
objetiva do movimento do mundo e das coisas.
- conhecimento histórico: a observação subjetiva da
realidade pelo historiador.
- obra histórica: o registro da observação da realidade
feita pelo historiador num relato escrito.
4. O AGENTE DA
HISTÓRIA:
- O Homem é o agente fazedor da História
5. CULTURA:
- Cultura é a maneira de manifestar vida de um grupo humano.
- é o conjunto das diversas formas naturais e espirituais com que os indivíduos
de um grupo convivem, nas quais atuam e se comunicam e cuja experiência
coletiva pode ser transmitida através de vias simbólicas para a geração
seguinte. - o Homem produz cultura: produz objetos e ideias de acordo com suas
necessidades de sobrevivência.
6. FONTES HISTÓRICAS:
7. FATO HISTÓRICO:
- o fato histórico é o objeto de estudo da História.
- é singular, irreversível e de repercussão social.
8. CIÊNCIAS
AUXILIARES DA HISTÓRIA:
- Economia: estuda os meios de produção, distribuição,
consumo e circulação da riqueza.
- Sociologia: estuda o homem em sociedade.
- Geografia: estuda a superfície da terra no seu aspecto físico e humano.
- Antropologia: estuda o homem no aspecto biológico e cultural.
- Arqueologia: estuda as culturas extintas.
- Paleontologia: estuda os fósseis.
- Cronologia: localização dos fatos no tempo.
- Paleografia: escritos antigos em materiais leves.
- Epigrafia: escritos antigos em materiais pesados.
- Heráldica: brasões, escudos e insígnias.
- Numismática: moedas.
- Geografia: estuda a superfície da terra no seu aspecto físico e humano.
- Antropologia: estuda o homem no aspecto biológico e cultural.
- Arqueologia: estuda as culturas extintas.
- Paleontologia: estuda os fósseis.
- Cronologia: localização dos fatos no tempo.
- Paleografia: escritos antigos em materiais leves.
- Epigrafia: escritos antigos em materiais pesados.
- Heráldica: brasões, escudos e insígnias.
- Numismática: moedas.
9. PARA QUE SERVE A
HISTÓRIA?
- para dar consciências aos homens do seu poder de
transformar a realidade.
10. PERIODIZAÇÃO
HISTÓRICA:
· Periodização Tradicional: Pré-História e História.
+ Pré-História:
I. Paleolítico.
II. Neolítico.
+ História:
I. Paleolítico.
II. Neolítico.
+ História:
I. Idade Antiga: da invenção da escrita (4.000 a.C.) até a queda do império romano (476).
II. Idade Média: da queda do império romano até a tomada de Constantinopla (1453).
III. Idade Moderna: da tomada de Constantinopla até a Revolução Francesa (1789).
IV. dade Contemporânea: da Revolução Francesa até os dias atuais.
- nem todos os historiadores concordam com a periodização
tradicional da História baseada na história política.
- existem outras propostas de divisões inspiradas, por
exemplo, no enfoque econômico (modo de produção), tecnológico-científico, etc.
- a divisão da História em períodos não é precisa nem
natural.
- a divisão tradicional da História é hoje bastante
discutível porque uniformiza os vários períodos quanto a sua importância,
conduz à ideia de hierarquia nos vários acontecimentos, leva em consideração
apenas a civilização ocidental e demonstra a fragilidade desta
compartimentação, relegando fatos históricos também considerados importantes.
- o tempo é universal, mas não é absoluto.
- nem todos os povos adotam o calendário cristão (calendário
gregoriano, instituído pela Igreja Católica no séc. XVI, para adequar o
anterior (Juliano) às suas festividades religiosas). Muçulmanos e judeus, por
exemplo, têm sistemas próprios de demarcação de tempo.
11. TEORIA DA
HISTÓRIA:
- a historiografia é a arte ou o modo de escrever a História
ou o estudo crítico da História.
- os conceitos de espaço e de tempo, essenciais no
conhecimento histórico, evidenciam a inter-relação da História com a Geografia.
- a História, como as outras formas de conhecimento da
realidade, está sempre se constituindo: o conhecimento que ela produz nunca é
perfeito ou acabado.
- a História dos homens na transformação da natureza e na
organização das sociedades é objeto de controvérsia permanente para historiadores
e cientistas sociais.
- o passado histórico não deve ser apresentado de maneira
única, como uma verdade absoluta, desvinculado das discussões que envolvam o
presente.
- o historiador não é homem neutro, imparcial e isolado de
sua época. O mundo de hoje contagia de alguma maneira o trabalho do
historiador, refletindo-se na reconstrução que ele elabora do passado.
- a compreensão do presente e o estudo do passado não se
relacionam entre si de forma mecânica, estreita e determinista.
PATRIMÔNIO CULTURAL E
HISTÓRIA
“Quando vivemos num lugar somos reconhecidos por alguma
coisa que fazemos, pelo que fazem nossos pais ou as pessoas com quem vivemos,
ou por coisas que nos vão acontecendo. Fazendo amigos, indo à escola,
trabalhando, ajudando aos outros, brincando, marcamos a nossa vida e as vidas
das pessoas que nos cercam.
Tudo o que fazemos, o que criamos ou inventamos, é a partir
do que vemos, do que sentimos e do que aprendemos. E tanta coisa! Há jeitos
diferentes de viver, de tratar o meio ambiente e os animais, de cuidar dos
doentes,fazer festas e comidas, mas tudo isto fala ~mos. Também as
brincadeiras, as músicas que cantamos, as danças, os jogos, as histórias.
Chamamos a este conjunto de coisas de Patrimônio Cultural.
Ele é constituído
pelo que já encontramos desde que nascemos, mas também pelo que vamos
construindo e acrescentando com a nossa vida e a nossa ação. É como uma
“herança” que todos recebemos ao nascer e que faz o conjunto dos bens que
pertencem a um povo ou a um país: o meio ambiente, tudo o que se escreve nos
livros, o que se produz nas artes, tudo o que se aprende e se faz para
sobreviver (como o saber subir em árvores, saber pescar, plantar e colher,
saber cuidar dos animais, saber nadar...); e tudo o mais que é necessário para
vi ver bem (como cozinhar, costurar, construir fabricar, instalar; assim como
os objetos que se fabrica, as construções, as cidades). Esta “herança” é o
patrimônio cultural.
Somente conhecendo o patrimônio cultural de uma comunidade
podemos entender um pouco o que ela é: o que fazem as pessoas que ali vivem, e
até o que desejam e sonham, podemos enfim conhecer a sua história. Por isto os
historiadores, para escrever os livros de História, vão procurar informações
estudando os bens do patrimônio cultural. Eles pesquisam dados do meio
ambiente, buscam documentos nos arquivos, museus e bibliotecas, lêem livros,
entrevistam pessoas, estudam outros tipos de bens culturais.
Podemos aprender História nos livros, mas precisamos também
entender como trabalham os historiadores e, como eles. conhecer o que dizem os
documentos, os monumentos, as fotografias, as manifestações artísticas, os
documentários da TV ou do cinema, os jornais, ou o que nos dizem as
lembranças dos mais velhos. Assim veremos como é fascinante a nossa história,
quanto há o que aprender com ela! Certamente vamos entender e valorizar este
patrimônio, que fala da nossa história e que, portanto, fala sobre nós mesmos”.
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