O atual território brasileiro foi povoado por homens entre
40 mil e 50 mil anos atrás. Os primeiros seres humanos que chegaram ao
continente americano vieram da Ásia. Chegaram à América, provavelmente, após
passarem pelo Estreito de Bering. Foram se espalhando pelo continente até
chegararem ao sul e começarem a povoar o território brasileiro.
Vestígios deixados
pelos homens pré-históricos brasileiros
Existem atualmente vários sítios arqueológicos pré-históricos sendo estudados no Brasil. Os mais importantes ficam no interior do Piauí, na região de São Raimundo Nonato. Pesquisas coordenadas pela arqueóloga Niède Guidon, resultaram na descoberta de ossos de animais pré-históricos, artefatos de cerâmica, fragmentos de fogueira, machados de pedra e, principalmente, milhares de pinturas rupestres.
Os sambaquis, também conhecidos como concheiros, são
excelentes fontes para o estudo da vida pré-histórica brasileira no litoral
brasileiro. Os sambaquis foram formados durantes milhares de anos, através do
acúmulo de conchas e resíduos descartados pelos homens. Entre uma camada e
outra de conchas, encontram-se artefatos, ossos e diversos tipos de objetos
pré-históricos de diferentes grupos humanos que habitaram uma mesma região.
Outro importante sítio arqueológico brasileiro fica na Caverna da Pedra Pintada, localizada no
município de Monte Alegre (margem do rio Amazonas). Pesquisas realizadas na
década de 1990 revelaram a vida de grupos humanos pré-históricos que habitaram
a região por volta de 11 mil anos atrás. No local foram encontrados vestígios
de fogueiras, pedaços de objetos de cerâmica, pinturas rupestres e pontas de
lanças de pedras.
Regiões habitadas
Os homens da Pré-história espalharam-se por diversas áreas
do território brasileiro. As descobertas arqueológicas apontam para grupos
humanos que viveram em regiões da Amazônia, Piauí, litoral (principalmente dos
estados de SP, SC, RJ e ES), região de Lagoa
Santa (interior de Minas Gerais).
"Foi no Brasil que surgiu um dos mais intrigantes
achados da pré-história americana", conta Bueno. "Em 1974, no sítio
da Lapa Vermelha - MG, a equipe da arqueóloga Annette Laming-Emperaire
encontrou o crânio de uma mulher - mais tarde batizado de 'Luzia'."
Luiza
Não foi a data da morte, cerca de 11 mil anos, que
impressionou os especialistas. A reconstrução facial de Luzia, feita da
Universidade de Manchester, na Inglaterra, apresentou traços negroides.
A característica do crânio contradiz o fluxo migratório
exclusivo de populações de origem mongol, teoria que estima três grandes
migrações, defendida pelos estudiosos norte-americanos.
Segundo o autor de "Brasil: uma História",
"graças a tal constatação, os arqueólogos passaram a trabalhar, a partir
de 1996, com o chamado 'modelo das Quatro Migrações'."Bueno cumpre o que promete, e entrega mais. "De todo
modo, o certo é que, quanto mais se iluminarem as trevas do passado, mais o
Brasil conhecerá seu próprio futuro", escreve.
vc escreveu errado seu cururu ;-;
ResponderExcluirEra Luzia, n Luiza, conserta :)
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