segunda-feira, 29 de abril de 2013

Egito Antigo (Resumo)



Egito Antigo 


Como vimos, as primeiras civilizações desenvolveram-se na região do Crescente Fértil. Dentre estas civilizações, está o Egito.

O Egito é um país que está localizado no nordeste da África.


O rio Nilo é tão importante para os egípcios que o historiador Heródoto afirmou se o “Egito, uma dádiva do Nilo”.
 
As águas do Nilo servem para a agricultura, uso doméstico, para os animais e como transporte. Em suas margens cresciam ainda diversas plantas, entre as quais o papiro, própria para fabricação de papel, cestos etc. O Nilo era tão fundamental para a sobrevivência dos egípcios que, em sua homenagem, foram feitos muitos hinos e orações.

A agricultura era a atividade econômica principal dos egípcios. Cultivavam algodão, linho trigo, cevada, gergelim, legumes, frutas e, principalmente, oliveiras, favas, lentilhas, grão-de-bico, pepinos, uva. Criavam porcos e carneiros.

As sociedades egípcias e mesopotâmicas foram conhecidas como sociedades hidráulicas.

A sociedade egípcia era formada por nobres, sacerdotes e escribas (classe alta); soldados e artesãos (classe média); camponeses – felás – e escravos (classe baixa).



O Egito destacou-se pela organização de um forte Estado, vinculado aos recursos hídricos, que comandou milhares de pessoas.

O Estado egípcio era centralizado e comandado pela figura do Faraó. Este era considerado um “deus”, com autoridade absoluta – concentrava em si os poderes político e espiritual – e objeto de culto.




A religião desempenhava um papel muito importante na sociedade egípcia: todos os aspectos da vida das pessoas eram regulados por normas religiosas. Os principais deuses eram Osíris, deus ligado à morte; Osíris, o mais popular; Ísis, irmã-esposa de Osíris etc. Acreditavam numa vida após a morte e no retorno do espírito ao corpo.



Conforme a posição social do indivíduo e sua riqueza, o túmulo podia ser um buraco na rocha, uma sequência de câmaras escavadas na montanha ou uma pirâmide, no caso dos faraós.
Os historiadores dividem a história do Egito antigo em 4 períodos, são eles:

O Período Arcaico

Iniciou-se por volta do quarto milênio a.C.. A região egípcia era formada por vários comunidades conhecidas como Nomos, que por sua vez uniram-se em reinos, um no Norte e outro no Sul. Os dois reinos se fundiram em apenas um sob a liderança do Faraó Menés.

Antigo Império (3200a.C - 2200 a.C)

Foi o período de esplendor dos egípcios, grandes construções e realizações foram feitos nesta época. O controle das enchentes das águas do rio Nilo foram alcançadas graças aos intelectuais egípcios que não eram poucos. Estes intelectuais aprenderam na pratica as soluções de problemas matemáticos, astronômicos e médicos. Foi no Antigo Império que foram construídas as grandes Pirâmides do Egito.



Médio Império (2200 a.C - 1580 a.C)


O Império Egípcio foi invadido por povos oriundos da Ásia, eram os "Hicsos". Nesta apóca, a capital do Egito foi transferido para Tebas. Os Hicsos conseguiram impor sua superioridade aos egípcios valendo-se de cavalos e carros de guerra.


Novo Império (1580 a.C - 1085 a.C)


Os egípcios conseguiram expulsar os Hicsos, no entanto, o Império passou a ser invadido constantemente por outros povos estrangeiros. Primeiramente foram os Assírios, depois foi a vez dos Persas, os Gregos e os Romanos.


As pirâmides eram túmulos destinados ao sepultamento de nobres e faraós.


Muito se discute sobre a origem das pirâmides egípcias. Discursos marcados por misticismos tentam até hoje achar respostas para a complexa engenharia na construção desses locais sagrados no Egito Antigo. Algumas hipóteses não científicas apoiam a possibilidade de ajuda sobrenatural que os egípcios poderiam ter recebido ao longo de suas vidas. Todavia, as pirâmides foram implantadas com técnicas bastante desenvolvidas há mais de 2500 anos e o uso da matemática facilitou o cálculo na posição das pedras que se encaixaram umas sobre as outras.



A escrita egípcia era feita com sinais ou caracteres pictóricos, conhecidos como hieróglifos, que representavam imagens de pássaros, insetos, objetos, etc. Foi decifrada pelo francês Jean-François Champollion em 1822. Para escrever era utilizado o papiro. Era subdividida em três sistemas:

- hieroglífico – considerado sagrado, utilizado pelos sacerdotes;

- hierático – era mais simples, utilizado pelos escribas nos papiros;

- demótico – o mais simplificado, de uso popular.





A arte egípcia estava voltada para a glorificação dos deuses e dos faraós, utilizada, principalmente, nas pirâmides e nos templos: escultura, que representava a figura humana com a cabeça e as pernas de perfil, enquanto o tronco e os braços, de frente.


Recebemos influência da cultura egípcia:


- no imaginário religioso do Ocidente. O conhecido filme “A múmia”, de 1999, de Stephen Sommers, por exemplo, mostra esse aspecto.


- na arquitetura: construções coloridas, bem adornadas… O obelisco (que simboliza um raio do sol petrificado), por exemplo, presente no Brasil (Ibirapuera) e em várias partes do mundo;


- na dança (do ventre, por exemplo), na musica, no carnaval…;


- na Astronomia: nosso calendário é fruto de um aperfeiçoamento do calendário egípcio;


- na medicina: o processo de mumificação e embalsamamento de cadáveres, por exemplo…


- na Língua Portuguesa, algumas palavra como alquimia, química, adobe, saco, papel, gazela e girafa, têm origens na língua egípcia etc.


Fontes:


Brasil Escola. In: http://www.brasilescola.com/historiag/egipcio.htm. Acesso em 25/03/2013.

Leia mais sobre as pirâmides em: http://www.brasilescola.com/historiag/a-historia-das-piramides-no-egito-antigo.htm.
Caderno do professor – História. Ensino Médio – 1ª série, Vol. 1. SEE-SP, 2009

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